segunda-feira, 26 de abril de 2010

Principais partes da teoria do Copérnico

• Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de vários círculos (epiciclos).
• O centro do universo é perto do Sol.
• Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vénus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas.
• A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo.
• O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra.
• A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas.

O Heliocentrismo

Em astronomia, heliocentrismo é a teoria que o Sol está parado no centro do universo. Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro. Apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolaus Copernicus apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico, que mais tarde foi elaborado e expandido por Johannes Kepler.
Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Bramante

Bramante
Donato di Angelo del Pasciuccio, conhecido como o Bramante, nasceu em 1444 – Roma e fleceu a 11 de Março de 1514, foi um dos melhores arquitectos renascentistas.Estudou pintura e trabalhou posteriormente em Milão (1477-1499), tentado conciliar a cultura humanista de se estabeleceu em Florença com o novo movimento artístico que iria surgir na cidade de Milão. Foi Andrea Mantegna, o seu professor, quem o levou a conhecer a arte clássica pela qual Bramante se apaixonou de imediato.Alcançou a fama através do seu trabalho sobre geometria de desenho de perspectiva e a sua obra exerce notável influência sobre a obra de Michelangelo ou mesmo de Rafael.Uma das suas obras mais emblemáticas é o Tempietto de S. Pietro in Montorio, igreja encomendada a Bramante pelo Papa Júlio II, a obra que melhor reflecte as suas concepções de estilo, é, seguramente, o projecto da Basílica de S. Pedro, no Vaticano. De facto, esta foi projectada por Bramante, embora o projecto final seja da autoria de Michelangelo.



San Pietro in Montorio é uma igreja em Roma construída no local onde já havia outra no século IX, marcando o local onde, se acordo com a tradição, foi crucificado São Pedro. A adição in Montorio, que significa «no monte de ouro», deriva do solo dourado ocre da colina que em Latim era apelidada Mons aureus.Esta capela é rodeada de colunatas dóricas e assentava numa plataforma de três degraus. A sua planta é totalmente simétrica. Apesar das suas pequenas proporções, tem toda a grandeza e rigor dos edifícios clássicos. No final do século XV, a igreja foi dada aos franciscanos, e com ajuda dos reis espanhóis Fernando II de Aragão e Isabel de Castela, um novo edifício pode ser erguido, restaurado após os combates de 1849.
O arquiteto foi Baccio Pontelli, e a igreja segue o estilo Renascentista inicial, com uma nave flanqueada por capelas laterais. «Há duas obras primas no interior: a «cappella Raimondi», segunda à esquerda, construída de 1638 a 1648, desenhada por Gian Lorenzo Bernini; e a capela Borgherini, primeira capela à direita, cujo altar mostra a «Flagelação de Cristo» por Sebastiano del Piombo, um dos maiores pintores do auge do Renascimento em Roma.
Este altar, que como a «Transfiguração de Cristo» na lunette foi pintado para o cardeal Pier Francesco Borgherini, prende o espectador pela coragem de sua composição, onde há equilíbrio entre a arquitetura com as colunas e a poderosa descrição pictórica de Cristo entre seus carrascos. Os corpos musculosos recordam Michelangelo, com quem Piombo foi associado.
Outra peça sensacional na igreja é o pequeno templo ou Tempietto, capela construída por Donato Bramante a pedido do Papa Júlio II em 1502. Foi construído no pátio da igreja, no exato sítio da cruz onde se pensa que S. Pedro tinha sido martirizado.
O projecto original previa um pátio-colunata envolvente, para que a capela não parecesse tão isolada. É o marco que assinala o nascimento da Arquitectura do Alto Renascimento, projeto pioneiro e dos mais copiados, que se distingue pelo uso de um vocabulário formal verdadeiramente clássico. Suas proporções são equilibradas, orientadas inteiramente à escala do homem, e a claridade do desenho arquitetural lhe confere uma dignidade e monumentalidade especial. Seu modelo foi o tempo redondo comum na Antiguidade, de modo que domina o motivo do círculo, considerado o símbolo da perfeição cósmica.
O edifício consiste de um centro cilíndrico de dois andares, coroado por um domo semicircular. O centro se enquadra em um anel de colunatas dóricas de granito, assentes sobre plataforma de três degraus, que chegam ao primeiro andar. O andar superior recua em relação a sua balaustrada, com janelas que alternam entre nichos retangulares e semicirculares. Tais janelas iluminam o interior, com a luz que penetra por uma abertura no domo.
A planta é totalmente simétrica. Apesar das pequenas proporções, tem a grandeza e rigor dos edifícios clássicos. Distintamente da prática comum na arquitectura romana e cristã para igrejas, Bramante se concentrou no exterior e quase não decorou o interior.
Em seu conceito, o edifício seria puramente monumental: um memorial cristão de forma clássica. O pequeno interior é branco, e nos nichos, colocados exatamente entre os do exterior, há estátuas da escola de Bernini. Há ainda acesso a uma capela subterrânea, construída em 1586 pelo Papa Paulo III (pontificado de 1534 a 1549) que marca o suposto local do martírio de São Pedro.