domingo, 30 de janeiro de 2011

A arquitectura do Romantismo

A arquitectura do romantismo foi definitivamente historicista. No início do século XIX, deu-se o movimento do ressurgimento das formas clássicas, chamado de neoclassicismo; mais tarde, apareceram as manifestações neogóticas, consideradas ideais para igrejas e castelos e, em determinados casos, como na Inglaterra, inclusive para edifícios governamentais. Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional.

Em Paris experimentou-se um renascimento do barroco, como aconteceu em Viena. Um caso à parte foi a Alemanha, que, sob a orientação de Luís II da Baviera, experimentou arquitecturas neo-otônicas, neo-românicas e neogóticas, além das neoclássicas já existentes. A Europa estava voltada para a construção de edifícios públicos e, esquecendo-se do fim último da arquitectura, abandonava as classes menos favorecidas em bairros cujas condições eram calamitosas.

Entre os arquitectos mais reconhecidos desse período historicista ou ecléctico, deve-se mencionar Garnier, responsável pelo teatro de Ópera de Paris; Barry e Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim.



Sem comentários:

Enviar um comentário